HANNAH ARENDT: O QUERER E A LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v11i2.4720Palavras-chave:
a faculdade da vontade, a faculdade do pensar, a liberdade.Resumo
O artigo propõe-se a descrever, segundo o crivo analítico de Hannah Arendt, o percurso histórico-teórico que conduz ao aparecimento de uma das três faculdades do espírito: a faculdade da vontade ou querer. Remontando inicialmente à Grécia antiga, logo empreende um movimento progressivo até a nossa contemporaneidade, segundo a contribuição de pensadores clássicos, medievais e modernos. Numa visão retrospectiva, Arendt discorre com acuidade acerca do processo de percepção e assunção da faculdade da vontade, correlacionando-o com o advento e consolidação da concepção linear do tempo, de extração cristã, em contraposição à concepção cíclica do tempo, de extração helênica. Também discorre sobre o embate que se instala entre a faculdade do querer e o pensar, através da polêmica entre São Tomas de Aquino e Duns Scotus. Por fim, o artigo aproxima a faculdade da vontade à noção de liberdade, fundamento da condição humana.Downloads
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Publicado
06-09-2008
Como Citar
BUENOS AYRES, C. A. M. de C. HANNAH ARENDT: O QUERER E A LIBERDADE. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 215–246, 2008. DOI: 10.5216/phi.v11i2.4720. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/4720. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos Originais
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