<em>ETHICA EUDEMIA I, 5</em>: É O PRAZER ALVO DA VIDA BOA?
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v19i2.32682Palavras-chave:
Aristóteles, Ética Eudêmia, prazer, ergon.Resumo
O artigo toma como ponto de partida a argumentação da Ethica Eudemia (EE) II, 1 que retoma os resultados dos capítulos anteriores, a saber, i) o bem supremo para os seres humanos é o fim e ii) todos julgam a sabedoria teórica, a virtude moral e o prazer, ou alguns ou todos esses, serem o fim. Essas duas teses permitem a Aristóteles concluir que o bem mais desejável está na alma e a partir daí fazer uma argumentação em termos de ergon, função ou atividade característica, da alma. O que se pode observar, entretanto, é que se o ergon da alma pode explicar serem fins sabedoria teórica e virtude moral, o mesmo é menos facilmente defensável no caso do prazer. Com efeito, tomar o prazer como fim parece ser tomar uma satisfação subjetiva com o que quer que seja, de modo que o ergon poderia explicar a satisfação subjetiva no máximo com algumas coisas, mas não com todas. Para resolver isso, procura-se no artigo interpretar uma passagem anterior, I, 5, 1215b15-1216a10, como responsável por fazer uma restrição no domínio dos prazeres que podem contar como finalidades para o ser humano.
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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