A NATUREZA DO PODER E AS ILUSÕES DO CONTRATO SOCIAL EM ROBERT FILMER

Autores

  • Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd UFU

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v10i1.3231

Resumo

O presente artigo procura mostrar a crítica conservadora inglesa do século XVII às noções de liberdade natural e contrato originário, ao deslocar a origem do poder político para as relações afetivas estabelecidas pelos laços sentimentais de família que mantêm pais e filhos unidos. Mais exatamente, a legitimação política do poder teria como fundamento uma autoridade natural semelhante à relação verificada entre pais e filhos. Segundo essa teoria, cujo mais importante representante foi Robert Filmer, o fundamento da autoridade política não é fruto de uma instituição arbitrária dos homens, mas uma necessidade introduzida por Deus, com o propósito de justificar as monarquias absolutistas.

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Biografia do Autor

Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd, UFU

Departamento de Filosofia, UFU. Filosofia Política

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Publicado

24-01-2008

Como Citar

SAHD, L. F. N. de A. e S. A NATUREZA DO PODER E AS ILUSÕES DO CONTRATO SOCIAL EM ROBERT FILMER. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 10, n. 1, 2008. DOI: 10.5216/phi.v10i1.3231. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/3231. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais