ARISTÓTELES E A REFUTAÇÃO DO INTELECTUALISMO SOCRÁTICO NA EXPLICAÇÃO DA ACRASIA EM <em>EN</em> VII 1-3

Autores

  • Fernando Mendonça Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v19i2.32071

Palavras-chave:

Acrasia, Método dialético, Ética Antiga.

Resumo

Nesse artigo, eu procuro mostrar que a leitura tradicional que atribui um procedimento dialético à abordagem aristotélica da acrasia, em Ética Nicomaquéia VII 1-3 provoca um sério problema interpretativo ao tentar compatibilizar a posição socrática acerca da acrasia e os phanomena. Primeiramente, tento mostrar, baseando-me numa análise de Tópicos I 1-2, que o procedimento metodológico, em EN VII 1 1145b2-7, não se caracteriza como dialético. Em segundo lugar, proponho uma leitura em que Aristóteles, passo a passo refuta a tese socrática que nega a existência da acrasia, uma vez que esse tese não é contada entre os phainomena que se quer preservar.

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Biografia do Autor

Fernando Mendonça, Unicamp

Aluno de doutorado no Programa de Pós Graduação em Filosofia da Unicamp

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Publicado

12-01-2015

Como Citar

MENDONÇA, F. ARISTÓTELES E A REFUTAÇÃO DO INTELECTUALISMO SOCRÁTICO NA EXPLICAÇÃO DA ACRASIA EM <em>EN</em> VII 1-3. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 19, n. 2, p. 69–109, 2015. DOI: 10.5216/phi.v19i2.32071. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/32071. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê de Artigos Originais