CONTEMPLAÇÃO DAS FORMAS E OS LIMITES DO CONHECIMENTO NO <em>FÉDON</em> E NO <em>BANQUETE</em>

Autores

  • Eliane Christina Souza Ufscar

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v19i2.31970

Palavras-chave:

conhecimento, formas, dialética, orfismo.

Resumo

O Fédon e o Banquete são diálogos nos quais a concepção platônica de filosofia não está dissociada de elementos órficos e de construções míticas. Eu proponho que os temas da pré-existência da alma da imortalidade da alma no Fédon e os mitos contados por Aristófanes e por Diotima no Banquete, examinados em conjunto, fornecem um rico material para a compreensão da natureza e dos limites do conhecimento e da filosofia em Platão. Sugiro ainda, frente a essa interpretação, uma leitura da "súbita visão do belo em si", em Banquete 210e, que leve em conta esses limites. Conhecimento será, a partir dessa leitura, uma busca dinâmica, muito mais do que intuição.

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Biografia do Autor

Eliane Christina Souza, Ufscar

Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo, professora adjunta da Universidade Federal de São Carlos.

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Publicado

12-01-2015

Como Citar

SOUZA, E. C. CONTEMPLAÇÃO DAS FORMAS E OS LIMITES DO CONHECIMENTO NO <em>FÉDON</em> E NO <em>BANQUETE</em>. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 19, n. 2, p. 47–67, 2015. DOI: 10.5216/phi.v19i2.31970. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/31970. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê de Artigos Originais