O LOUCO COMO UM OUTRO INTERDITADO: ARQUEOLOGIA E BIOPODER

Autores

  • Georgia Amitrano Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v16i2.10279

Palavras-chave:

loucura, alteridade, outro, biopoder.

Resumo

No presente artigo, visando uma Arqueologia da Loucura e buscando ? no encontro dos fundamentos filosóficos com o arcabouço científico e tecnológico – pincelar um olhar para o louco e para a loucura, me debruço sobre duas possibilidades de compreensão do louco cuja consequência última se volta para uma Ética da Alteridade. Ou seja, busco construir um olhar para a diferença inerente ao Homo sapiens sapiens através da leitura de Michel Foucault em Histoire de la folie à l’age classique. Ademais, busco analisar esta Arqueologia da Loucura como uma possibilidade de compreensão prévia das estruturas de biopoder.

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Biografia do Autor

Georgia Amitrano, Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia

Georgia Amitrano é Professora Adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia. No âmbito da Pós-Graduação em Filosofia, ministra Disciplinas vinculadas às pesquisas em execução e orienta Dissertações de Mestrado. No âmbito da Graduação, ministra Disciplinas para o curso de Filosofia e para Disciplinas externas, participa de Comissões e tem orientações em nível de Iniciação Científica e de Monografia de Final de Curso. É Doutora (2007) em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGF-UFRJ), onde defendeu a tese "Ecos de Razão e Recusa: uma Filosofia da Revolta de Homens em Tempos Sombrios". É Mestre (2002) em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGF-UFRJ) e Bacharel (1999) em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, desenvolve duas Pesquisas complementares: (i) "Força de Lei, Biopolítica e Exceção: um Diálogo Contemporâneo a partir do pensamento de Giorgio Agamben" e (ii) Exceção como Pressuposto da Afirmação/Negação do Outro. É Líder do Grupo de Pesquisa (certificado pela Universidade Federal de Uberlândia) "Núcleo em Ética e Política Contemporâneas", do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Pertence ao Núcleo de Sustentação do GT "Filosofia Política Contemporânea", e pertence ao GT "Desconstrução, Linguagem e Alteridade". Tem formação em História da Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, Filosofia e Direito, Ética e Estética Contemporâneas, privilegiando um trabalho e pesquisa em função de problemas. Os autores mais citados, em função dos problemas nos quais se debruça, são os seguintes: Hannah Arendt, Albert Camus, Michel Foucault, Giorgio Agamben, Carl Schmitt e Jacques Derrida. Em seu trabalho, os termos-chave mais frequentes são os seguintes: Estado de Exceção, Totalitarismo, Terror, Força de Lei, Práticas de Biopoder e Biopolítica, Absurso, Revolta, Liberdade e o par Ético/Estético.

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Publicado

30-12-2011

Como Citar

AMITRANO, G. O LOUCO COMO UM OUTRO INTERDITADO: ARQUEOLOGIA E BIOPODER. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 16, n. 2, p. DOI: 10.5216/phi.v16i2.10279, 2011. DOI: 10.5216/phi.v16i2.10279. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/10279. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais