TRATAMENTOS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Butia capitata (MARTIUS) BECCARI

Autores

  • Paulo Sérgio Nascimento Lopes Universidade Federal de Minas Gerais
  • César Fernandes Aquino Universidade Federal de Minas Gerais
  • Hélida Mara Magalhães Universidade Federal de Minas Gerais
  • Delacyr da Silva Brandão Júnior Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Arecaceae, pirênio, escarificação, giberelina

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito de tratamentos pré-germinativos, na superação de dormência em sementes de coquinho-azedo. O experimento foi montado em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x3 (tratamentos mecânicos x substâncias de imersão), com 20 sementes por parcela e quatro repetições. Nos tratamentos mecânicos, utilizaram-se sementes com endocarpo (pirênio), sementes sem endocarpo e pirênios escarificados, enquanto, nos tratamentos de substância de imersão, foram utilizados ácido giberélico, água e a testemunha (sem imersão). A emergência das plântulas iniciou-se aos 51 dias, em pirênios escarificados e tratados com ácido giberélico. A diferença entre a primeira e a última contagem foi de 190 dias. Para as características avaliadas, não houve efeito da interação, somente dos tratamentos mecânicos. Concluiu-se que os pirênios escarificados apresentaram maior desempenho, para a maioria das características avaliadas: percentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento, massa fresca e seca da raiz.

PALAVRAS-CHAVE:  Arecaceae; pirênio; escarificação; giberelina.

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Biografia do Autor

Paulo Sérgio Nascimento Lopes, Universidade Federal de Minas Gerais

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1994), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (1996), doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (2000) e Pós-doutorado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fruticultura e atuando principalmente nos seguintes temas: cultivo sustentável de frutíferas tropicais, uso sustentável de frutíferas nativas do Cerrado e Caatinga (Pequizeiro, Coquinho Azedo e Umbuzeiro) e produção de mudas frutíferas.

César Fernandes Aquino, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008), onde trabalhou com propagação e domesticação de plantas nativas do cerrado. Atualmente é mestrando em Ciências Agrárias-Agroecologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, e fruticultura. Atuando principalmente nos seguintes temas: Propagação de Plantas, controle alternativo de doenças de plantas e uso de extratos e oléos essenciais de plantas no controle de doenças de plantas.

Hélida Mara Magalhães, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Ciências Agrárias pela Universidade Federal de Minas Gerais. Contribuiu para a formação do Grupo de Estudos em Frutíferas Exóticas e Nativas (GEFEN), participou e participa de projetos visando a domesticação de frutíferas nativas e seu uso sustentável por extrativistas e agricultores familiares. Tem experiência na área de Ciências Agrárias. Atuando principalmente nos seguintes temas: Produção sustentável de espécies frutíferas nativas do cerrado, Tecnologia e produção de sementes, Desenvolvimento da agricultura familiar, Fruticultura, produção de mudas frutíferas.(Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (2000) e Pós-doutorado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fruticultura e atuando principalmente nos seguintes temas: cultivo sustentável de frutíferas tropicais, uso sustentável de frutíferas nativas do Cerrado e Caatinga (Pequizeiro, Coquinho Azedo e Umbuzeiro) e produção de mudas frutíferas.

Delacyr da Silva Brandão Júnior, Universidade Federal de Minas Gerais

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1992), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (1996), doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (2000) e em Plant Physiology - Wageningen University And Research Centre (2000). Atualmente é professor Adjunto III da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção e Tecnologia de Sementes, Agroenergia e Agroecologia. Coordenador dos Cursos de Agronomia e Zootecnia da UFMG.

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Publicado

24-03-2011

Como Citar

LOPES, P. S. N.; AQUINO, C. F.; MAGALHÃES, H. M.; BRANDÃO JÚNIOR, D. da S. TRATAMENTOS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Butia capitata (MARTIUS) BECCARI. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 41, n. 1, p. 120–125, 2011. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/8388. Acesso em: 15 out. 2024.

Edição

Seção

Produção Vegetal