Silício como atenuante do estresse salino em mudas de maracujazeiro-amarelo
Resumo
No semiárido brasileiro, a produção de mudas de maracujazeiro, muitas vezes, enfrenta desafios como a ocorrência de águas salinas para irrigação. Porém, a adubação silicatada tem se destacado como solução eficaz para mitigar os efeitos da salinidade. Objetivou-se avaliar o uso de silício como atenuante do estresse salino em mudas de maracujazeiro-amarelo, em estufa agrícola. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 6 repetições, em arranjo fatorial 5 × 2, referente a cinco doses de silício (0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0 g planta-1) e dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (1,2 e 3,5 dS m-1). Foram analisadas variáveis relacionadas ao crescimento, biomassa e fisiologia das plantas. Doses entre 0,50 e 0,60 g planta-1 de silício proporcionaram melhores resultados no crescimento, status hídrico e fisiologia das mudas de maracujá, tanto em condições de salinidade mais baixa (1,2 dS m-1) quanto mais elevada (3,5 dS m-1). O silício fortaleceu as plantas e melhorou a absorção de água, atenuando os efeitos negativos da salinidade no maracujazeiro-amarelo.
PALAVRAS-CHAVE: Passiflora edulis Sims., salinidade, adubação silicatada.
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