Epidemias de oídio do cajueiro-anão em função dos períodos de floração, clones e controle químico
Resumo
Epidemias de oídio do cajueiro são constatadas todos os anos na maioria das regiões de cultivo do Nordeste do Brasil. Atualmente, o manejo com fungicidas é a principal medida de controle da doença. Objetivou-se comparar epidemias de oídio conforme as épocas de florada em 2014 e 2019, em diferentes clones de cajueiro-anão em 2018 e 2021 e com ou sem controle químico em 2016 e 2020. A severidade da doença foi usada para calcular a área abaixo da curva de progresso da doença, doença final e início da epidemia, e o modelo linear monomolecular para calcular a doença inicial e a taxa de progresso. Quanto ao efeito das floradas, verificou-se que, em 2014, a primeira florada se destacou das demais para incidência inicial, taxa de progresso e área abaixo da curva de progresso da doença. Em 2019, a terceira florada apresentou os menores níveis de incidência inicial, área abaixo da curva de progresso e doença final. Quanto aos clones, o ‘BRS 226’ se destacou como o mais resistente para a maioria das variáveis nos dois anos de avaliação. As pulverizações com fungicidas apresentaram efeito significativo e contiveram as epidemias nos dois anos de estudo. As epidemias do oídio mostraram-se mais severas na primeira florada e podem ser reduzidas empregando-se o controle químico e clones de cajueiro-anão mais resistentes.
PALAVRAS-CHAVES: Anacardium occidentale, Erysiphe quercicola, Pseudoidium anacardii.
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