Efeito de fertilizantes e tipos de plantio no perfil de ácidos graxos de cártamo
Resumo
Solos em zonas semiáridas não proporcionam nutrientes suficientes para as culturas, tornando a produtividade delas dependente de fertilizantes e métodos de plantio. Objetivou-se investigar como os ácidos graxos do óleo de cártamo mudam com o uso de fertilizantes e métodos de plantio. Foram testados cinco fertilizantes [F1: controle; F2: 10 t ha-1 de esterco bovino; F3: 20 t ha-1 de esterco bovino; F4: NPK (130:60:45 kg ha-1); F5: nano-Fe e nano-Zn] e quatro padrões de plantio [P1: plantio em sulco de 40 cm; P2: plantio em sulco de 60 cm; P3: plantio em canteiro de 40 cm; P4: plantio em canteiro de 60 cm]. Um tratamento biplot explicou 73 % da variabilidade, com o primeiro e o segundo componentes principais representando 54 e 19 %, respectivamente. A perspectiva poligonal foi dividida em cinco seções, sendo F3-P4 a melhor para teores de óleo e proteína, ácidos esteárico (18:0), oleico (18:1), linoleico (18:2), linolênico (18:3) e láurico (12:0) e valor de iodo. A perspectiva vetorial mostrou associação positiva entre valor de iodo, teor de óleo e ácidos linoleico, oleico, linolênico, esteárico e láurico, bem como entre ácido mirístico (14:0) e teor de proteína, e entre valor de saponificação e de peróxido. Os melhores tratamentos foram F4-P4, F4-P3 e F5-P4. Portanto, o uso de fertilizante químico NPK ou nano-Fe e nano-Zn, combinado com plantio em canteiro com distância entre linhas de 40 ou 60 cm, pode ser benéfico para a produção de óleo de cártamo de alta qualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Carthamus tinctorius L., esterco bovino, análise biplot.
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