Moscas frugívoras (Diptera: Tephritidae; Lonchaeidae) associadas a goiabeira: diversidade de espécies, parasitoides e flutuação populacional no Espírito Santo, Brasil
Resumo
O cultivo comercial de goiabeira (Psidium guajava L.) ocorre em todas as regiões brasileiras, onde moscas-das-frutas causam perdas diretas na produção e afetam as exportações de frutas frescas devido a restrições quarentenárias. Objetivou-se determinar a incidência, diversidade e flutuações populacionais de espécies de moscas frugívoras que infestam goiabeira e levantar seus parasitoides associados, no estado do Espírito Santo, Brasil. Frutos e moscas capturadas por armadilhas foram amostrados em três regiões produtoras de goiaba. Anastrepha fraterculus (Wied.) foi a principal espécie associada a goiabeiras, principalmente na região litorânea. Anastrepha chiclayae foi registrada pela primeira vez associada a goiabeiras no Brasil. Medfly não foi uma espécie importante. Neosilba zadolicha foi a espécie de Lonchaeidae mais comum, mas com baixa importância. Maiores populações de moscas frugívoras foram encontradas em regiões quentes e úmidas. Dois picos populacionais de A. fraterculus foram observados em outubro (primavera) e de março a abril (verão-outono). Tefritídeos ocorreram em todas as regiões pesquisadas, com maiores infestações na área litorânea, seguida da norte e serrana, respectivamente. Doryctobracon areolatus e Aganaspis pelleranoi foram as espécies de parasitoides mais comuns; no entanto, o controle biológico natural de moscas frugívoras em goiabeira foi muito baixo e apresentou controle populacional de baixo impacto.
PALAVRAS-CHAVE: Psidium guajava L., Anastrepha fraterculus, Neosilba zadolicha, Doryctobracon areolatus, Aganaspis pelleranoi.
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