Aplicação exógena de trealose em arroz para mitigação do estresse salino na fase de perfilhamento
Resumo
A produção de arroz (Oryza sativa L.) é afetada globalmente pelo estresse salino, por ser uma espécie sensível ao sal. Objetivou-se determinar o efeito exógeno de trealose na redução do estresse salino na fase de perfilhamento em três variedades de arroz de várzea: Chai Nat 1 (CNT1), Pathum Thani 1 (PT1) e Inpari 35 (IN35). O estresse salino foi induzido pela irrigação das plantas com quatro concentrações (0; 50; 100; e 150 mM) de cloreto de sódio (NaCl). Em seguida, a aplicação exógena de trealose na mesma concentração foi efetuada via pulverização foliar, para reduzir o estresse salino. A salinidade induzida nas plantas de arroz afetou vários parâmetros fisiológicos, como teor relativo de água, teor de clorofila e razão clorofila a/b. A salinidade também afetou os teores de açúcar solúvel e de amido e outras oito características agronômicas. Na concentração de 50 mM, observou-se impacto significativo da trealose nas características fisiológicas, bioquímicas e outras características agronômicas da planta. No entanto, o peso de 100 grãos de arroz não melhorou com o uso de trealose, o que pode ter sido influenciado pela duração da exposição à trealose durante a fase de perfilhamento. As características fisiológicas, bioquímicas (exeto o teor de amido) e agronômicas das plantas de arroz também variaram com as variedades. A variedade tolerante ao sal (IN35) apresentou maior teor relativo de água (12,98 %), clorofila (8,33 %), açúcares solúveis (12,25 %), perfilhos reprodutivos por planta (12,4 %), grãos por panícula (18,81 %), peso de 100 grãos (10,71 %), porcentagem de grãos cheios por panícula (22,39 %) e rendimento de grãos por planta (23,49 %), em comparação com CNT1 e PT1.
PALAVRAS-CHAVE: Oryza sativa L., estresse abiótico, arroz de várzea.
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