Diversidade genética e relação entre a manga e seus parentes silvestres (Mangifera spp.) com base em marcadores morfológicos e moleculares
Resumo
A manga e seus parentes silvestres (Mangifera spp.) são essenciais para o futuro melhoramento da fruta, incluindo programas de preservação, pois fornecem muitos genes benéficos (características agronômicas), particularmente aqueles relacionados à resistência a estressores bióticos e abióticos. No entanto, há uma compreensão limitada da diversidade genética e das relações desse germoplasma. Objetivou-se determinar a diversidade e a relação entre a manga endêmica e seus parentes silvestres (Mangifera spp.) da Ilha de Bornéu, Indonésia, utilizando-se morfologia foliar e a região do espaçador interno transcrito (ITS). Quinze amostras de Mangifera, abrangendo 12 espécies, foram utilizadas. Morfologicamente, a Mangifera endêmica apresentou uma baixa diversidade de apenas 0,22. Com base na sequência ITS, a Mangifera endêmica de Bornéu apresentou um alto nível de diversidade genética (0,069). Além disso, essa sequência tinha um número variável total de 215 pb, dos quais 110 pb eram sítios singleton, 89 informativos para parcimônia e 41 indels. A análise filogenética mostrou que a Mangifera foi aglomerada em três grupos para características morfológicas foliares e quatro clados para a região ITS. Neste caso, a relação mais distante foi apontada por ‘Hampalam’ (M. laurina) e ‘Tambusui’ (M. macrocarpa), bem como por ‘Rawa-Rawa’ (M. similis) e ‘Samputar’ (M. torquenda). Em contraste, a relação mais próxima foi mostrada por ‘Hambawang Damar’ (M. foetida) e ‘Hambawang Puntara’ (M. foetida), incluindo ‘Samputar’ (M. torquenda) e ‘Pauh’ (M. quadrifida). Particularmente, a manga comum (M. indica) estava intimamente relacionada com ‘Asam Buluh’ e ‘Hampalam’ (M. laurina) e distantemente relacionada com ‘Pauh’ (M. quadrifida) e ‘Rawa-Rawa’ (M. similis).
PALAVRAS-CHAVE: Frutas comestíveis, DNA nuclear, relação filogenética.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.