Plantas de cobertura em segunda safra: nutrientes na palhada e produtividade de algodoeiro em sucessão
Resumo
O cultivo de plantas de cobertura é uma estratégia para a melhoria do ambiente de produção agrícola e aporte de palhada para cobertura do solo no sistema plantio direto, além de ciclar e disponibilizar nutrientes às culturas sucessoras. Objetivou-se avaliar a produtividade de matéria seca e o acúmulo de nutrientes por plantas de cobertura cultivadas de forma solteira ou consorciada em segunda safra após a soja e seus efeitos sobre o algodoeiro cultivado em sucessão. Os tratamentos foram: Urochloa ruziziensis; Pennisetum glaucum (milheto); Zea mays (milho); Crotalaria spectabilis; Crotalaria ochroleuca; Cajanus cajan (guandu); milho + U. ruziziensis; C. spectabilis + U. ruziziensis; C. ochroleuca + U. ruziziensis; guandu + U. ruziziensis; milho + C. spectabilis; milho + C. ochroleuca; e milho + guandu. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, e o experimento realizado em duas safras agrícolas. Na pré-semeadura do algodão, a quantidade máxima de matéria seca da palhada de milho foi de 2.699 kg ha-1, com baixos conteúdos de macronutrientes. O guandu consorciado com U. ruziziensis produziu entre 8.400 e 12.941 kg ha-1 de matéria seca, com conteúdo máximo de 223 e 323 kg ha-1 de nitrogênio e potássio, respectivamente. A U. ruziziensis, cultivada de forma solteira ou consorciada, disponibilizou na palhada entre 140 e 323 kg ha-1 de potássio. Alta produtividade é obtida pelo algodoeiro cultivado sob sistema plantio direto em sucessão a C. spectabilis.
PALAVRAS-CHAVE: Urochloa ruziziensis, Gossypium hirsutum L., adubos verdes, sistema plantio direto.
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