Efeito do espaçamento e corte no desenvolvimento de guandu sob condições subtropicais
Resumo
Dependendo da finalidade, o guandu pode ser cultivado sob diferentes espaçamentos e cortes, pois rebrota rapidamente. Objetivou-se avaliar o crescimento, produção e qualidade de forragem de guandu, considerando-se dois espaçamentos e um corte. Um experimento de campo foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos [espaçamento de 1,0 × 0,2 m (entre linhas e plantas, respectivamente), sem corte; 0,5 × 0,1 m, sem corte; e 0,5 × 0,1 m, com plantas cortadas aos 90 dias após a emergência (DAE)] e sete repetições. Os espaçamentos não influenciaram na altura das plantas. O espaçamento de 0,5 × 0,1 m apresentou pior crescimento individual das plantas, mas maior produtividade de forragem (kg ha-1) do que o espaçamento de 1,0 × 0,2 m, dos 120 aos 180 DAE. O espaçamento de 0,5 x 0,1 m foi mais vantajoso que o de 1,0 x 0,2 m, sendo a maior produtividade de forragem obtida na colheita aos 150 DAE. É melhor colher a forragem aos 90 DAE e colher novamente aos 180 DAE do que manter o crescimento contínuo das plantas e colher somente aos 180 DAE. Em cada época de amostragem, não houve diferença nos teores de proteína bruta e amido do caule e folha em função dos tratamentos. A forragem colhida dos 90 aos 180 DAE apresentou teores de proteína bruta e amido semelhantes. Assim, nesse período, a qualidade da forragem não é um fator limitante para definir o momento da colheita.
PALAVRAS-CHAVE: Cajanus cajan, densidade de plantas, produção de forragem.
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