Caracterização do teor de ácido indole-3-acético em frações de inoculante e seu efeito no crescimento vegetal
Resumo
O ácido indol-3-acético (AIA) é um fitohormônio produzido por muitas espécies de rizobactérias para mediar a colonização de plantas enquanto promove o seu crescimento. O ensaio colorimétrico é amplamente utilizado para analisar a biossíntese de AIA bacteriano por ser uma técnica simples, econômica e rápida. No entanto, a caracterização de partes ou frações de formulações de inoculantes raramente é realizada. Objetivou-se determinar a fração do inoculante que é eficaz em promover o crescimento da planta, se o crescimento de bactérias ou meios pode induzir os fitohormônioss a expandirem a zona radicular da planta e se a bacterização de sementes ou a aplicação foliar pode alterar o crescimento das plantas. As amostras de inóculo (caseiro e comercial) foram obtidas em meio de crescimento Luria-Bertani com e sem triptofano-L e os inoculantes divididos em duas frações: pellet e sobrenadante. Para a quantificação do AIA, a fração pellet foi submetida a tratamento físico (sonicação) e químico (lisozima) isoladamente e combinados. Os níveis de AIA foram avaliados por ensaio colorimétrico e o efeito sobre o crescimento das plantas determinado pela inoculação de plântulas de milho. As formulações caseira e comercial apresentaram padrões distintos, em termos de síntese de AIA. A fração sobrenadante forneceu maiores quantidades de AIA e foi eficaz em melhorar a área radicular. A lisozima foi superior à sonicação na otimização da liberação de AIA de células bacterianas. Não foram observadas diferenças significativas entre inoculação por sementes ou foliar.
KEYWORDS: Azospirillum brasilense, inoculação foliar e seminífera, fitohormônio.
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