Doses de nitrogênio no desempenho agronômico de milho segunda safra solteiro e consorciado com braquiária ou crotalária
Resumo
Doses de nitrogênio (N) em cobertura podem alterar o desempenho da cultura do milho segunda safra, e essa resposta pode variar se o milho for cultivado solteiro ou consorciado com espécies de gramíneas ou leguminosas. Objetivou-se avaliar o efeito de doses de N aplicadas em cobertura no crescimento e desempenho produtivo de milho segunda safra solteiro e consorciado com braquiária (Urochloa ruziziensis) ou crotalária (Crotalaria spectabilis). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelo milho solteiro, consorciado com braquiária ou com crotalária, e as subparcelas pelas doses de N (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1). As variáveis avaliadas foram: índice SPAD em R1; índice de vegetação por diferença normalizada em V4 e V7; área foliar em R1; massa seca de folha e total do milho em R1; massa seca de grão e total do milho em R6; número de espigas por planta e de grãos por espiga; massa de mil grãos; e produtividade de grãos. Na ausência de adubação nitrogenada e com uso de 60 kg ha-1 de N em cobertura, o consórcio com U. ruziziensis reduz o crescimento e o desempenho produtivo de milho segunda safra. A adubação nitrogenada de cobertura no milho segunda safra em consórcio com U. ruziziensis minimiza a competição da forrageira sobre o crescimento do milho e proporciona, a partir de 120 kg ha-1 de N, desempenho produtivo similar ao do cereal solteiro. O consórcio com C. spectabilis não altera o crescimento e o desempenho produtivo do milho, bem como a resposta a doses de N aplicadas em cobertura, em relação ao milho solteiro, na segunda safra.
PALAVRAS-CHAVE: Zea mays L., Urochloa ruziziensis, Crotalaria spectabilis, adubação nitrogenada.
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