Consorciação de milho e culturas de sucessão altera a comunidade de plantas daninhas em feijão comum sob plantio direto
Resumo
A rotação de culturas é essencial no manejo de espécies de plantas daninhas resistentes a herbicidas. Objetivou-se avaliar o efeito de sistemas consorciados de milho com braquiária ou crotalária nos parâmetros qualitativos e quantitativos do banco de sementes de plantas daninhas, ao longo da sucessão de milheto, milho e feijão. Além disso, o efeito desses sistemas de rotação de cultura na seleção de espécies específicas de plantas daninhas do banco de sementes também foi avaliado. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram representados por três sistemas de cultivo em sucessão: milheto, milho solteiro, feijoeiro; milheto, milho consorciado com braquiária, feijoeiro; milheto, milho consorciado com crotalária, feijoeiro. Foram calculados os seguintes índices fitossociológicos: densidade, frequência e importância relativa, diversidade e equitabilidade. As produtividades de grãos de milho e de feijão também foram quantificadas. Foram identificadas 23 espécies de plantas daninhas, divididas em 12 famílias, com destaque para Poaceae, sendo as mais importantes Alternanthera tenella, Commelina benghalensis, Eleusine indica e Phyllantus tenellus. O sistema de cultivo com milho solteiro apresentou menor densidade e diversidade de plantas daninhas, com elevada importância para E. indica. Os sistemas de consórcio na safra anterior, como garantia de maior diversidade de plantas daninhas, podem ser utilizados como ferramentas alternativas, diferentes dos herbicidas, para controlar plantas daninhas e melhorar a produtividade do feijoeiro. Em relação ao controle de plantas daninhas no feijoeiro, Crotalaria spectabilis apresentou melhores resultados no sistema consorciado de milho anterior do que Urochloa ruziziensis.
PALAVRAS-CHAVE: Crotalaria spectabilis, Phaseolus vulgaris, Urochloa ruziziensis, banco de sementes.
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