Enxertia de tomateiro em genótipos de solanáceas para o controle da murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum Smith 1896)
Resumo
Na Amazônia, o cultivo de tomateiro é inviabilizado, principalmente, pela infestação natural de Ralstonia solanacearum no solo. O controle preventivo por meio de enxertia tem sido uma das principais formas de contornar o problema. Objetivou-se avaliar a compatibilidade de genótipos de solanáceas como porta-enxertos para o tomateiro ‘Santa Clara’, visando ao controle da murcha bacteriana. Foram avaliados cinco porta-enxertos: cubiu; jurubeba vermelha; jurubebão; porta-enxerto comercial de tomateiro híbrido Guardião; e tomateiro ‘Santa Clara’ (autoenxertia). Em fase de muda, foram avaliadas características de pegamento da enxertia e compatibilidade; e, em campo, a taxa de sobrevivência, compatibilidade e produtividade das plantas. Na fase de muda, Guardião e jurubeba vermelha apresentaram os melhores desempenhos. Em campo, a jurubeba vermelha demonstrou baixa compatibilidade, embora tenha obtido o melhor desempenho produtivo entre os porta-enxertos silvestres. Guardião obteve a melhor compatibilidade e produtividade dentre os porta-enxertos estudados. A enxertia é uma técnica viável para a produção de tomateiro em condições de patógenos no solo.
PALAVRAS-CHAVE: Solanum stramoniifolium, Solanum crinitum, Solanum sessiliflorum.
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