Micropropagação de Physalis peruviana L.
Resumo
Physalis peruviana L. (Solanaceae) é uma frutífera herbácea, que vem se consolidando no mercado em virtude de suas potencialidades nutricionais e medicinais. As limitações à sua produção são o ciclo reprodutivo curto, o acometimento dos frutos por pragas e a carência de estudos, o que justifica a busca de estratégias para a sua propagação. Objetivou-se avaliar os efeitos de 6-benzilaminopurina (BAP) e explantes no potencial morfogênico de P. peruviana, bem como estabelecer um protocolo para a micropropagação da espécie via organogênese direta. Para avaliar a morfogênese, explantes (nó cotiledonar, cotilédone, folha, epicótilo, hipocótilo e raiz) foram inoculados em meio de cultura Murashige & Skoog com metade das concentrações salinas e suplementado com a citocinina BAP (0,00 µM; 2,22 µM; 4,44 µM; 6,66 µM; ou 8,88 µM), acrescido de 30 g L-1 de sacarose e 7 g L-1 de ágar. Visando à produção de brotos via direta, o explante nó cotiledonar foi submetido a 0,00 µM; 2,22 µM; 4,44 µM; 6,66 µM; 8,88 µM; 13,32 µM; 17,76 µM; ou 22,20 µM de BAP. Os brotos obtidos foram submetidos ao enraizamento em meios com e sem adição de carvão ativado e, posteriormente, transferidos para aclimatização. Verificou-se que o nó cotiledonar e a folha foram as fontes de explantes mais eficientes para a regeneração dos brotos via organogênese direta e indireta, respectivamente. Os resultados mais significativos para a produção de brotos via direta foram obtidos com 12,50 µM de BAP. Estes brotos foram enraizados in vitro em meio isento de carvão, e as microplantas aclimatizadas em terra vegetal alcançaram 100 % de sobrevivência aos 90 dias da aclimatização.
PALAVRAS-CHAVE: Organogênese, 6-benzilaminopurina, cultura de tecidos.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.