Concentração e tempo letal de iscas tóxicas à base de espinosinas sobre Ceratitis capitata e Diachasmimorpha longicaudata

Autores

  • Morgana Mattiello Baldin Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, morgana.baldin13@gmail.com https://orcid.org/0000-0003-2780-0457
  • Inana Xavier Schutze Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Entomologia, Piracicaba, São Paulo, Brasil, i_schutze@hotmail.com https://orcid.org/0000-0003-2040-8815
  • Cléber Antonio Baronio Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, cleber.baronio@hotmail.com https://orcid.org/0000-0002-8155-1925
  • Flávio Roberto Mello Garcia Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, flavio.garcia@ufpel.edu.br https://orcid.org/0000-0003-0493-1788
  • Marcos Botton Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Uva e Vinho), Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil, marcos.botton@embrapa.br https://orcid.org/0000-0002-0554-3157

Palavras-chave:

Tephritidae, Mosca-do-mediterrâneo, Parasitoides de moscas-das-frutas, Proteína hidrolisada

Resumo

O emprego de iscas tóxicas com espinosinas (espinosade e espinetoram), associadas ao parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, é uma alternativa para o manejo de Ceratitis capitata. Objetivou-se avaliar a concentração letal (CL) e o tempo letal (TL) de espinosade e espinetoram, associados aos atrativos alimentares melaço de cana-de-açúcar a 7 %, Biofruit a 3 %, Ceratrap® a 1,5 %, Flyral® a 1,25 %, Isca Samaritá® e Samaritá Tradicional® a 3 %, sobre C. capitata, bem como seu efeito, na concentração de 96 mg L-1, sobre D. longicaudata, em laboratório. Para os dados de tempo letal, a mortalidade foi avaliada em 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 36, 48, 60, 72, 84 e 96 h após a exposição às iscas tóxicas. As menores concentrações letais (CL50 e CL95) corresponderam, para espinetoram (0,5 mg L-1 e 3,7 mg L-1) e espinosade (0,8 mg L-1 e 7,8 mg L-1), à associação com Samaritá Tradicional® a 3 %. O menor tempo letal (TL50), em horas, para o inseticida espinosade, correspondeu à formulação com Biofruit a 3 % (6,6) e, para espinetoram, Samaritá Tradicional® a 3 % (7,9). Para D. longicaudata, as formulações que causaram menor mortalidade corresponderam à associação de Biofruit® a 3 % com espinosade (4,7 %) e Samaritá Tradicional® a 3 % com espinetoram (3,5 %). As iscas tóxicas formuladas com espinosade e espinetoram, associados à Isca Samaritá® a 3 %, provocaram mortalidade superior a 60 %, ao parasitoide D. longicaudata.

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Biografia do Autor

Morgana Mattiello Baldin, Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, morgana.baldin13@gmail.com

Inana Xavier Schutze, Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Entomologia, Piracicaba, São Paulo, Brasil, i_schutze@hotmail.com

Cléber Antonio Baronio, Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, cleber.baronio@hotmail.com

Flávio Roberto Mello Garcia, Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, flavio.garcia@ufpel.edu.br

Marcos Botton, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Uva e Vinho), Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil, marcos.botton@embrapa.br

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Publicado

21-09-2018

Como Citar

MATTIELLO BALDIN, M.; XAVIER SCHUTZE, I.; ANTONIO BARONIO, C.; ROBERTO MELLO GARCIA, F.; BOTTON, M. Concentração e tempo letal de iscas tóxicas à base de espinosinas sobre Ceratitis capitata e Diachasmimorpha longicaudata. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 48, n. 3, p. 323–330, 2018. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/52480. Acesso em: 4 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico