Crescimento e teores de nutrientes em arroz de terras baixas em razão de adubação com fósforo e potássio
Palavras-chave:
Oryza sativa, arroz irrigado, solo tropical.Resumo
A fim de obter uma produção ótima e sustentável, os produtores precisam conhecer a taxa de aplicação de potássio (K) e fósforo (P) fertilizante. Objetivou-se determinar o desenvolvimento de arroz, em resposta a taxas combinadas de P e K, em Plintosolos (380-400 g kg-1 de argila), em condições de fertilidade alta e baixa, na planície irrigável tropical do rio Araguaia. Foram instalados três experimentos, sendo que cada um deles consistiu em delineamento fatorial em blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos incluíram a combinação de seis doses de K2O (0 kg ha-1, 30 kg ha-1, 60 kg ha-1, 90 kg ha-1, 120 kg ha-1 e 150 kg ha-1) com seis doses de P2O5 (0 kg ha-1, 30 kg ha-1, 60 kg ha-1, 90 kg ha-1, 120 kg ha-1 e 150 kg ha-1). Não foi observado efeito da interação entre doses de P e K nas variáveis analisadas em nenhum nível de fertilidade/ano. A aplicação de P sob condição de baixa fertilidade, bem como de K sob alta fertilidade, afetam a nutrição da cultura de forma geral, capacidade de perfilhamento, componentes da produtividade e rendimento de grãos de arroz de terras baixas, embora não tenha sido observado efeito da aplicação de P em área de alta fertilidade e K na área de baixa fertilidade. Na condição de alta fertilidade, a taxa de incremento de rendimento de grãos devida à aplicação de K foi de 4,04 kg ha-1, e na condição de baixa fertilidade, como áreas recém-abertas, a produtividade máxima foi de 7.161 kg ha-1, quando aplicados 140 kg ha-1 de P.
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