Estresse térmico e alterações fisiológicas em sementes de melancia
Palavras-chave:
Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai, Atividade enzimática, GerminaçãoResumo
Considerando-se que a melancia é uma cultura bem difundida no mundo, há grande interesse em verificar como suas sementes se comportam fisiologicamente sob condições de temperatura desfavoráveis. Objetivou-se avaliar as alterações bioquímicas de mobilização e degradação de reservas, bem como a atividade enzimática, durante a germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas de melancia submetidas a estresse térmico, utilizando-se temperatura, porcentagem de germinação, taxa de germinação e frequência relativa de germinação ao longo do tempo de incubação como parâmetros de avaliação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 3, com cinco temperaturas (17 ºC, 20 ºC, 25 ºC, 30 ºC e 35 ºC) e três cultivares (Charleston Gray, Fairfax e Crimson Sweet), com 4 repetições de 50 sementes. Foram avaliados a germinação, crescimento de plântulas, degradação de reservas e sistema de proteção ao estresse. O estresse térmico causou efeitos deletérios em sementes de melancia com limites de germinação em temperaturas bem definidas, sendo 25 ºC a temperatura ideal, com o maior percentual de plântulas normais. Temperaturas sub (17 ºC) e supraótimas (30 ºC) apresentaram mais de 80 % de plântulas anormais. A atividade da enzima ?-amilase é intensa apenas no início da germinação. Sob estresse térmico, os teores de prolina aumentam principalmente nos cotilédones.
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