Estresse térmico e alterações fisiológicas em sementes de melancia

Autores

  • Rita de Cássia Barbosa da Silva Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), Petrolina, Pernambuco, Brasil, cassinhauneb@yahoo.com.br
  • Marcelo do Nascimento Araujo Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), Petrolina, Pernambuco, Brasil, marcellomix@hotmail.com
  • Fábio Luiz Santos Ornellas Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brasil, fabiolsornellas@gmail.com
  • Bárbara França Dantas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), Petrolina, Pernambuco, Brasil, barbara.dantas@embrapa.br https://orcid.org/0000-0002-2375-9373

Palavras-chave:

Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai, Atividade enzimática, Germinação

Resumo

Considerando-se que a melancia é uma cultura bem difundida no mundo, há grande interesse em verificar como suas sementes se comportam fisiologicamente sob condições de temperatura desfavoráveis. Objetivou-se avaliar as alterações bioquímicas de mobilização e degradação de reservas, bem como a atividade enzimática, durante a germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas de melancia submetidas a estresse térmico, utilizando-se temperatura, porcentagem de germinação, taxa de germinação e frequência relativa de germinação ao longo do tempo de incubação como parâmetros de avaliação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 3, com cinco temperaturas (17 ºC, 20 ºC, 25 ºC, 30 ºC e 35 ºC) e três cultivares (Charleston Gray, Fairfax e Crimson Sweet), com 4 repetições de 50 sementes. Foram avaliados a germinação, crescimento de plântulas, degradação de reservas e sistema de proteção ao estresse. O estresse térmico causou efeitos deletérios em sementes de melancia com limites de germinação em temperaturas bem definidas, sendo 25 ºC a temperatura ideal, com o maior percentual de plântulas normais. Temperaturas sub (17 ºC) e supraótimas (30 ºC) apresentaram mais de 80 % de plântulas anormais. A atividade da enzima ?-amilase é intensa apenas no início da germinação. Sob estresse térmico, os teores de prolina aumentam principalmente nos cotilédones.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rita de Cássia Barbosa da Silva, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), Petrolina, Pernambuco, Brasil, cassinhauneb@yahoo.com.br

Marcelo do Nascimento Araujo, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), Petrolina, Pernambuco, Brasil, marcellomix@hotmail.com

Fábio Luiz Santos Ornellas, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brasil, fabiolsornellas@gmail.com

Bárbara França Dantas, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), Petrolina, Pernambuco, Brasil, barbara.dantas@embrapa.br

Downloads

Publicado

19-04-2018

Como Citar

BARBOSA DA SILVA, R. de C.; DO NASCIMENTO ARAUJO, M.; LUIZ SANTOS ORNELLAS, F.; FRANÇA DANTAS, B. Estresse térmico e alterações fisiológicas em sementes de melancia. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 48, n. 1, p. 66–74, 2018. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/50404. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico