Identificação de raças de oídio das cucurbitáceas e reação de genótipos de meloeiro
Palavras-chave:
Cucumis melo, Podosphaera xanthii, resistência genética, raças fisiológicas.Resumo
O uso de resistência genética é um dos métodos mais adequados para o controle de oídio das cucurbitáceas em melão, causado por Podosphaera xanthii ou Golovinomyces orontii. Contudo, muitas raças desses patógenos têm sido descobertas, o que pode comprometer a eficácia desse método. Fazem-se, então, necessários o constante monitoramento de raças de oídio e a busca por novas fontes de resistência. Objetivou-se identificar em nível de raça uma população natural de oídio das cucurbitáceas em casa-de-vegetação, bem como avaliar a reação de genótipos locais e exóticos de meloeiro à raça identificada. A identificação da raça foi baseada na reação de oito linhagens diferenciadoras (PI 414723, PMR 45, PMR 5, WMR 29, Edisto 47, Nantais Oblong, PI 124111 e Védrantais). Foram avaliados 59 genótipos de meloeiro, sendo 53 destes acessos de germoplasma e seis linhagens de melão rendilhado, além de duas cultivares (Louis e Fantasy). As plantas foram avaliadas com base em escala visual para lesões nas folhas. A espécie P. xanthii foi confirmada como o agente causal, pela visualização de corpos de fibrosina nos conídios e pela resistência da abóbora d’água (Benincasa hispida). A raça 4 foi identificada pela primeira vez no estado de São Paulo. Os genótipos A19, A30, A32, C67, C384, JAB-3, JAB-7, JAB-9, JAB-11, JAB-18, JAB-20 e Solarking mostraram-se resistentes à raça 4.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.