Características morfogênicas e estruturais de capim-braquiária em resposta a calagem e severidade de corte
Palavras-chave:
Urochloa decumbens cv. Basilisk, alongamento de colmos, dinâmica de rebrotação, interceptação luminosaResumo
O controle da acidez do solo por meio de calagem, aliado à adoção de manejo correto, são fatores essenciais para a manutenção da produtividade de pastagens. Avaliaram-se, ao longo da rebrotação, no final da primavera e verão, as características morfogênicas e estruturais da Urochloa decumbens cv. Basilisk, em dosséis que receberam (0,7 t ha-1 e 1,0 t ha-1) ou não calagem, submetidos a cortes severos ou lenientes (resíduo correspondente a 40 % ou 60 % da altura pré-corte, respectivamente). Os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial 3 x 2, em delineamento de blocos completos casualizados, com 3 repetições (parcelas de 80 m²). O aumento nas doses de calcário não resulta em maior massa de forragem, densidade populacional de perfilhos ou recuperação mais rápida do dossel. O peso médio de perfilhos diminui, enquanto a duração da rebrotação aumenta linearmente, com aumentos nas doses de calcário, particularmente no final da primavera. Aumentos nas taxas de alongamento de colmos e senescência de folhas e diminuição nas taxas de alongamento de folhas ocorrem a partir do 15º dia de rebrotação, independentemente da quantidade de calcário ou severidade de corte. Severidades de corte variando de 40 % a 60 % da altura pré-corte mostraram-se dentro dos limites de tolerância à desfolhação em U. decumbens. As doses de calcário adotadas tiveram apenas impactos marginais nas características morfogenênicas de U. decumbens.
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