PRODUTIVIDADE DE Stylosantes guianensis cv. MINEIRÃO EM RESPOSTA AO EFEITO RESIDUAL DE BIOSSÓLIDO EM ÁREA DEGRADADA
Palavras-chave:
Lodo de esgoto, biossólido, áreas degradadas, bio-estimuladorResumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito residual do lodo de esgoto produzido na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Goiânia, GO, tratado com 50% de cal virgem (v/v) e um bio-estimulador sobre a produtividade de fitomassa de Stylosanthes guianensis cv. Mineirão, em duas épocas. A primeira foi aos 150 dias após o plantio e a segunda aos 273 dias após a primeira colheita (423 dias de idade). Foram aplicados oito tratamentos: testemunha; adubação mineral; 20 Mg ha-1 de biossólido; 20 Mg ha-1 de biossólido + bio-estimulador; 40 Mg ha-1 de biossólido; 40 Mg ha-1 de biossólido + bio-estimulador; 60 Mg ha-1 de biossólido; 60 Mg ha-1 de biossólido + bio-estimulador. O delineamento experimental adotado foi o de blocos completos casualizados, com quatro repetições. No primeiro corte, as produtividades não diferiram significativamente entre os tratamentos com adubação mineral e os tratamentos com dosagens crescentes de biossólido na ausência do bio-estimulador. Verificou-se que o uso do bio-estimulador afetou negativamente a produtividade de S. guianensis. No segundo corte, observou-se tendência de aumento da produtividade em todos os tratamentos, com exceção do que recebeu adubação química. As produtividades obtidas nos tratamentos que receberam bio-estimulador foram semelhantes à testemunha e significativamente inferiores aos demais tratamentos. Os resultados indicam a existência de efeito residual do biossólido.
PALAVRAS-CHAVE: Lodo de esgoto; biossólido; áreas degradadas; bio-estimulador.
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