Disponibilidade hídrica para a cultura da soja em função do intervalo hídrico ótimo e da evapotranspiração

Autores

  • Tallyta Ramalho Rodrigues Universidade Federal de Goiás
  • Derblai Casaroli Universidade Federal de Goiás
  • Adão Wagner Pêgo Evangelista Universidade Federal de Goiás
  • José Alves Junior Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Glycine max L. [Merril], balanço de água no solo, demanda hídrica.

Resumo

O manejo de irrigação, visando à produção ótima, tem sido baseado apenas no fator água. No entanto, além do potencial de água no solo, fatores como a resistência do solo à penetração e a taxa de difusão de O2 no solo também afetam o crescimento das plantas e interferem na absorção de água, mesmo em umidades dentro do intervalo de água disponível. Objetivou-se quantificar o intervalo hídrico ótimo e demonstrar o seu potencial no manejo do solo e da água, na agricultura irrigada. Para determinação do intervalo hídrico ótimo, foram estabelecidas curvas de retenção de água no solo e de resistência do solo à penetração a partir de amostras do solo indeformadas. O balanço hídrico sequencial e a evapotranspiração de referência, da cultura e real foram determinados para o período de permanência da soja em campo. A aeração do solo foi o limite superior do intervalo hídrico ótimo para densidade do solo superior a 1,33 Mg m-3, enquanto a resistência do solo à penetração foi o limite inferior para densidade do solo superior a 1,43 Mg m-3. A densidade do solo estudado foi de 1,35 Mg m-3, indicando disponibilidade hídrica de 0,37 m3 m-3, com base no intervalo hídrico ótimo, o qual é suficiente para suprir a evapotranspiração da cultura. O manejo da irrigação baseado no intervalo hídrico ótimo é mais eficiente e completo do que o baseado apenas na água disponível.

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Publicado

27-06-2017

Como Citar

RODRIGUES, T. R.; CASAROLI, D.; PÊGO EVANGELISTA, A. W.; JUNIOR, J. A. Disponibilidade hídrica para a cultura da soja em função do intervalo hídrico ótimo e da evapotranspiração. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 47, n. 2, p. 161–167, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/43746. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico