Teor de água na colheita e temperatura de secagem sobre a qualidade de sementes de feijão

Autores

  • Maurício Albertoni Scariot Universidade Federal da Fronteira Sul - campus de Erechim/RS
  • Guilherme Tiburski Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS
  • Francisco Wilson Reichert Júnior Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS
  • Lauri Lourenço Radünz Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS
  • Michele Renata Revers Meneguzzo Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris L., antecipação de colheita, danos térmicos, germinação.

Resumo

A qualidade física e o desempenho fisiológico de sementes podem ser influenciados por inúmeros fatores, dentre eles o teor de água na colheita e a temperatura de secagem. Objetivou-se avaliar a qualidade física e o desempenho fisiológico de sementes de feijão preto (cultivar BRS Campeiro), em função do teor de água na colheita e da temperatura do ar de secagem. O experimento foi realizado sob delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5 (teor de água na colheita x temperatura do ar de secagem), com quatro repetições. As colheitas foram realizadas quando as sementes atingiram os teores de água de 35,2 %; 25,2 %; e 16,6 %. Após a colheita, as sementes foram submetidas a secagem nas temperaturas de 30 ºC, 35 ºC, 40 ºC, 45 ºC e 50 ºC. A qualidade física das sementes foi avaliada por meio da determinação do peso de mil sementes e do peso hectolitro. Já o desempenho fisiológico foi avaliado pelo índice de velocidade de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, matéria seca, comprimento da parte aérea e raiz das plântulas e condutividade elétrica. A elevação da temperatura de secagem, independentemente do teor de água na colheita, reduz a qualidade física e o desempenho fisiológico das sementes. Quando submetidas a temperaturas de secagem inferiores a 40 ºC, as sementes obtidas das colheitas realizadas antecipadamente apresentam melhor qualidade física e desempenho fisiológico.

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Biografia do Autor

Maurício Albertoni Scariot, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus de Erechim/RS

Formação em agronomia pela Universidade Federal da Fronteira Sul - campus de Erechim/RS. Mestrando em Ciência e Tecnologia ambiental pela mesma instituição. Trabalha nas áreas de produção e tecnologia de sementes e grãos e pós colheita.

Guilherme Tiburski, Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS

Acadêmico do curso de Agronomia da  Universidade Federal da Fronteira Sul, câmpus Erechim/RS

Francisco Wilson Reichert Júnior, Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS

Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, Universidade Federal da Fronteira Sul, câmpus Erechim/RS

Lauri Lourenço Radünz, Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS

Docente do curso de Agronomia e do Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, Universidade Federal da Fronteira Sul, câmpus Erechim/RS

Michele Renata Revers Meneguzzo, Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim/RS

Acadêmico do curso de Agronomia da  Universidade Federal da Fronteira Sul, câmpus Erechim/RS

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Publicado

06-04-2017

Como Citar

ALBERTONI SCARIOT, M.; TIBURSKI, G.; REICHERT JÚNIOR, F. W.; RADÜNZ, L. L.; REVERS MENEGUZZO, M. R. Teor de água na colheita e temperatura de secagem sobre a qualidade de sementes de feijão. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 47, n. 1, p. 93–101, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/43135. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico