Índices DRIS em três fases fenológicas da cultura da cenoura

Autores

  • Felipe Augusto Reis Gonçalves Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba
  • Leonardo Angelo de Aquino
  • Luciel Rauni Dezordi
  • Junia Maria Clemente
  • Roberto Ferreira Novais

Palavras-chave:

Daucus carota L., diagnose antecipada, limitação nutricional.

Resumo

A cenoura está entre as principais olerícolas consumidas no Brasil, onde as cultivares utilizadas atualmente apresentam elevado potencial produtivo e demanda nutricional, o que exige constantes ajustes dos programas de fertilização da cultura. Objetivou-se determinar valores de referência e índices diagnósticos pelo método DRIS para três fases fenológicas da cultura da cenoura (cerca de 40 e 70 dias após a semeadura e na colheita), bem como verificar a possibilidade de diagnose precoce de limitação nutricional. Para determinação das normas DRIS, obteve-se um banco de dados a partir da amostragem de folhas, produtividade de raízes e teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Mn e Zn, em lavouras comerciais de cenoura. A ordem de limitação nutricional foi gerada em função do potencial de resposta à adubação e da faixa ótima dos teores foliares. Os valores referência de K, Ca, Mg, S e Mn mostraram-se semelhantes em todas épocas de amostragem. Os de N, P, B, Cu e Zn variaram, reforçando a ideia de padronização da época de amostragem para esses nutrientes. O Mn, K e Mg foram os nutrientes mais limitantes por deficiência, enquanto Zn e B foram os menos limitantes. Para K, Ca, Mg, S e Mn, há concordância entre a diagnose realizada nas fases precoces e a efetuada na colheita, o que indica possibilidade de diagnose precoce da limitação desses nutrientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

10-03-2017

Como Citar

GONÇALVES, F. A. R.; DE AQUINO, L. A.; DEZORDI, L. R.; CLEMENTE, J. M.; NOVAIS, R. F. Índices DRIS em três fases fenológicas da cultura da cenoura. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 47, n. 1, p. 31–40, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/42449. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico