Depressão por endogamia em crambe

Autores

  • Ana Carolina da Costa Lara-Fioreze Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Laerte Gustavo Pivetta
  • Maurício Dutra Zanotto

Palavras-chave:

Crambe abyssinica Hochst, autofecundação, polinização aberta, herdabilidade.

Resumo

A depressão por endogamia em plantas, causada por autofecundação ou cruzamento entre plantas com alto grau de parentesco, é um fenômeno genético que afeta os caracteres quantitativos. Objetivou-se verificar a ocorrência de depressão por endogamia em progênies de crambe originadas de autofecundação, em comparação com progênies de polinização livre. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, em esquema fatorial 32 x 2, em que foram avaliadas 32 progênies de crambe sob dois sistemas de reprodução (autofecundação artificial e polinização livre). Foram avaliados a produtividade de grãos, massa de 1.000 grãos, altura de planta e estande final. Observou-se interação significativa entre progênies e sistemas de reprodução para todas as características avaliadas. Para a maioria das progênies, houve redução na produtividade de grãos, massa de 1.000 grãos e altura de plantas oriundas de autofecundação, em comparação com as progênies de polinização livre. Houve depressão por endogamia para todas as características avaliadas, especialmente para a produtividade de grãos. Os coeficientes de herdabilidade para as progênies oriundas de autofecundação foram maiores do que para as de polinização livre, exceto para massa de 1.000 grãos.

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Biografia do Autor

Ana Carolina da Costa Lara-Fioreze, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Professora Doutora na área de Melhoramento Genético de Plantas na Universidade Federal de Santa Catarina - Centro Curitibanos

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Publicado

30-11-2016

Como Citar

LARA-FIOREZE, A. C. da C.; PIVETTA, L. G.; ZANOTTO, M. D. Depressão por endogamia em crambe. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 46, n. 4, p. 401–406, 2016. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/41811. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico