Azospirillum brasilense afeta a atividade antioxidante e o teor de pigmentos foliares de Urochloa ruziziensis sob déficit hídrico
Palavras-chave:
Superóxido dismutase, catalase, peroxidase, clorofila, bactérias promotoras de crescimento vegetal.Resumo
O déficit hídrico leva à formação de espécies reativas de oxigênio, que resultam em degradação de pigmentos foliares e morte celular. Objetivou-se avaliar a atividade de enzimas oxidativas e o teor de pigmentos fotossintéticos em sementes e/ou folhas de Urochloa ruziziensis (syn. Brachiaria) inoculada com Azospirillum brasilense, sob déficit hídrico. As avaliações do teor de proteínas solúveis, clorofilas a e b e carotenoides e da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), peroxidase (POD) e catalase (CAT) foram realizadas no início do déficit hídrico, no estágio de déficit hídrico severo e na reidratação das plantas. A inoculação das sementes demonstrou redução na ação da SOD sob déficit hídrico, sendo incrementada após a reidratação. A POD apresentou maior atividade que a CAT em todas as avaliações, contudo, não se diferenciou estatisticamente sob déficit severo. A CAT teve atividade aumentada sob déficit severo em todos os tratamentos, com destaque para a inoculação foliar. A clorofila a foi pouco degradada, mantendo os níveis do controle irrigado, enquanto os conteúdos de clorofila b e carotenoides nas plantas inoculadas com A. brasilense via foliar foram superiores, sob déficit hídrico. Conclui-se que a inoculação foliar de U. ruziziensis com A. brasilense torna a planta mais eficiente na remoção de espécies reativas de oxigênio e na proteção da clorofila a.
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