Qualidade de soja produzida em segunda safra submetida a secagem e armazenamento
Palavras-chave:
Glycine max L., qualidade de grãos, pós-colheita.Resumo
A secagem de produtos agrícolas reduz o teor de água a níveis adequados para o armazenamento, visando à manutenção da qualidade do produto. Porém, cuidados especiais com as temperaturas aplicadas no processo são importantes para a integridade e longevidade do material. Objetivou-se determinar o efeito imediato e latente de temperaturas do ar de secagem sobre a qualidade de soja produzida em segunda safra. Os grãos foram colhidos no estádio R8, próximo à maturidade fisiológica, com teor de água de, aproximadamente, 23 % (b.u.), e foram submetidos a temperaturas de secagem de 40 ºC, 50 ºC, 60 ºC, 70 ºC e 80 ºC, até o teor de água de 12,5 ± 0,7 % (b.u.), sendo, posteriormente, armazenados em ambiente com condições de temperatura e umidade não controladas, durante 180 dias. A cada 45 dias subsequentes, a qualidade foi avaliada por meio de determinação da perda de matéria seca, coloração e teores de proteína bruta e de lipídios e pelos índices de acidez e de peróxido do óleo bruto extraído. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o aumento da temperatura do ar de secagem influencia na qualidade da soja e do óleo bruto extraído, sendo esse efeito potencializado com o tempo de armazenamento; a qualidade da soja e do óleo bruto se reduzem conforme o incremento na temperatura do ar de secagem e no tempo de armazenamento; a temperatura do ar de 40 ºC é a que menos afeta a qualidade dos grãos de soja e do óleo bruto extraído.
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