DENSIDADE DE AMOSTRAGEM E COMPLEXIDADE DE ÁREA EM LEVANTAMENTOS PEDOLÓGICOS EXECUTADOS NO BRASIL
Palavras-chave:
Levantamento de solos, densidade de amostragem, complexidade de áreaResumo
Com o intuito de fornecer subsídios e contribuir para o estabelecimento de normas e critérios para execução de futuros levantamentos pedológicos no Brasil, avaliaram-se dados de densidade de amostragem. Partindo-se de levantamentos de solos de vários ambientes do território brasileiro, executados conforme normas do Centro Nacional de Pesquisa de Solos (CNPS), da Embrapa Solos, selecionaram-se e agruparam-se os mesmos em generalizados, intermediários e detalhados. Na primeira categoria, usaram-se treze levantamentos exploratórios do Projeto Radambrasil, englobando as cinco regiões geográficas brasileiras, e um levantamento exploratório-reconhecimento da Embrapa (SNLCS), publicados na escala de 1:1.000.000. Na categoria dos intermediários, escolheram-se trabalhos, discriminando-os em Grupo I (escala 1:100.000) e Grupo II (escala de 1:65.000 e 1:50.000). Levantamentos detalhados, com escalas de 1:10.000 a 1:4.000, da região Centro-Oeste, constituíram os trabalhos da categoria dos detalhados. Os resultados mostram que, nos três níveis de levantamento (generalizados, intermediários e detalhados), as densidades médias de amostragem foram de um ponto amostral (perfil completo + amostra extra) por 146.378 ha, 4.448 ha e 29 ha, respectivamente. A densidade de amostragem mostrou relação com a complexidade da paisagem, definida pelo número de unidades de mapeamento por unidade de área, mas não se relacionou com a complexidade de área, quando definida pelo número de polígonos ou manchas definidas nos mapas de solos por unidade de área.
PALAVRAS-CHAVE: Levantamento de solos; densidade de amostragem; complexidade de área.
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