EFICIÊNCIA DO ÓLEO DE NEEM NO CONTROLE DO ÁCARO DA LEPROSE DOS CITROS Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES, 1939)
Palavras-chave:
Ácaro-da-leprose, Azadirachta indica.Resumo
Com o objetivo de avaliar a eficácia do óleo de neem no controle do ácaro-da-leprose, Brevipalpus phoenicis (Geijskes), em citros, foi conduzido um bioensaio no laboratório de bioanálise da Gravena Ltda, em Jaboticabal, SP. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos e seis repetições. Cada repetição foi constituída por um fruto de laranja (Pêra-Rio). Sobre cada fruto, delimitouse uma arena circular de 4 cm de diâmetro, com adesivo Tanglefoot®. Posteriormente, os frutos foram imersos na solução de cada tratamento. Os tratamentos avaliados foram o óleo de neem (Nim-I-Go®), nas concentrações de 0,5%, 1,0%, 1,5% e 2,0% de volume por volume [v/v]; o Sipcatin (cihexatin), a 0,025% de v/v; e uma testemunha, contendo apenas água. Trinta minutos após a imersão dos frutos nas soluções, oito ácaros foram transferidos para cada arena. A avaliação da mortalidade foi realizada a 24, 48 e 72 horas após a infestação dos ácaros nos frutos. O óleo de neem, a partir de 1,5% de v/v, controlou eficientemente B. phoenicis, sendo que efeitos significativos de repelência do neem foram observados a partir desta concentração, assim como promoveu a maior quantidade de ácaros aderida ao adesivo, permitindo inferir a ação de repelência do inseticida natural. O óleo de neem mostrou ser uma alternativa para o manejo do ácaro-da-leprose em citros.
PALAVRAS-CHAVE: Ácaro-da-leprose; Azadirachta indica.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.