Biometria e componentes físico-químicos de romã armazenada sob refrigeração
Palavras-chave:
Punica granatum L., vida de prateleira, conservação de alimentos.Resumo
O cultivo comercial de romãzeira vem crescendo em todo o Brasil e tem despertado o interesse de produtores de frutíferas do Nordeste. No entanto, para o estabelecimento da romã no mercado de frutos in natura, é necessário determinar a temperatura de refrigeração mais apropriada à comercialização do produto, em mercados distantes. Este trabalho objetivou caracterizar a qualidade da romã ‘Molar’, durante o armazenamento dos frutos in natura sob diferentes temperaturas de refrigeração (6 ºC, 10 ºC e 12 ºC). O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas, utilizando-se quatro repetições e quatro frutos por parcela. Concluiu-se que romãs ‘Molar’ armazenadas a 12 ºC, por 36 dias, seguidos de dois dias a 24 ºC e 43 ± 5% de UR, se mantêm satisfatórias para comercialização in natura, sem prejuízos aos atributos de qualidade biométricos e com pequenos prejuízos aos atributos físico-químicos. As temperaturas de 6 ºC e 10 ºC também podem ser utilizadas para o armazenamento refrigerado da romã ‘Molar’, resultando, porém, em menor volume de suco por fruto.
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