EFEITO DE DIVERSAS ESPÉCIES DE COBERTURA MORTA SOBRE O CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS DA CULTURA DO MILHO
Palavras-chave:
Cobertura morta, plantas daninhas, cultura de milhoResumo
Pesquisas em diversos países sul-americanos apontam o plantio direto para pequenos produtores como responsável por melhor conservação do solo e água, menores custos de produção e maiores rendimentos, melhorando o nível de vida dos produtores e propiciando sua permanência no meio rural. Os tratamentos normalmente incluem a aplicação de herbicidas e considera-se um desafio à pesquisa encontrar sistemas que viabilizem o plantio direto sem uso, ou com uso reduzido, de herbicidas. Objetivando avaliar os efeitos de diferentes coberturas mortas sobre o controle de plantas indesejáveis na cultura do milho (Zea mays), conduziu-se o presente trabalho, cujos tratamentos foram constituídos pelo cultivo de áreas de cem metros quadrados com as seguintes plantas: crotalária (Crotalaria juncea), milheto (Pennisetum americanum) e girassol (Helianthus annus L.), cultivares Stanzuela e V 2000. A semeadura foi efetuada na segunda quinzena do mês de abril e, decorridos sessenta dias, foi feito o plantio direto do milho, com matraca. Imediatamente após, as plantas constantes nas parcelas foram cortadas manualmente, constituindo-se em cobertura morta. Fez-se adubação de acordo com a análise do solo e a população adotada foi de 60.000 plantas por hectare. Não houve controle de plantas daninhas. Por ocasião do florescimento do milho, coletaram-se as plantas daninhas presentes nas parcelas, mediante amostragens de 1 m² (duas repetições). O material foi seco até peso constante. A análise estatística dos dados obtidos indicou a cobertura morta proporcionada pelo milheto como o tratamento que melhor controlou a presença de plantas indesejáveis.
PALAVRAS-CHAVE: Cobertura morta; plantas daninhas; cultura de milho.
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