Calcário, gesso e efeito residual de fertilizantes na produção de biomassa e ciclagem de nutrientes de milheto
Palavras-chave:
Pennisetum glaucum (L.) R. Brown, Glycine max (L.) Merr, nutrição mineral, Cerrado.Resumo
Plantas de cobertura podem proporcionar maior ciclagem de nutrientes. O trabalho objetivou determinar o efeito da aplicação anual de gesso e calcário à superfície do solo e de doses de fertilizantes à cultura anterior (soja), na produção de biomassa seca e no acúmulo de nutrientes por plantas de milheto cultivadas em sucessão, sob sistema plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro tipos de condicionadores de solo (calcário, calcário + gesso, gesso e controle), parcelados em três partes (2 t ha-1 de calcário e 1,0 t ha-1 de gesso; 2 t ha-1 de calcário e 1,0 t ha-1 de gesso; e 1 t ha-1 de calcário e 0,5 t ha-1 de gesso), com quatro níveis de adubação com P (superfosfato simples e triplo) e K (cloreto de potássio) (0%, 50%, 100% e 150% da adubação recomendada), aplicados na semeadura da cultura anterior (soja). O calcário proporcionou incrementos na produção de biomassa seca e no acúmulo de nutrientes (N, P, K Ca, Mg e S), pelas plantas de milheto. O gesso não proporcionou alterações na produção de biomassa seca do milheto. A utilização de doses crescentes de fertilizantes na cultura anterior (soja) aumentou a produção de biomassa seca, concentração e acúmulo de nutrientes nas plantas de milheto. O emprego do milheto como planta de cobertura, na entressafra, utilizando o efeito residual do fertilizante aplicado à cultura de verão, proporcionou ciclagem de nutrientes que pode ser utilizada pela cultura em sucessão.
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