MONENSINA SÓDICA COMO ADITIVO DE FORRAGEM: EFEITOS NO METABOLISMO RUMINAL E CONCENTRAÇÃO DE GLICOSE E URÉIA NO SANGUE
Resumo
Foi conduzido um experimento para determinar o efeito de zero, 15 e 30mg monensina/cab./dia, sobre o metabolismo ruminal e concentrações de glicose e uréia no sangue além de verificar a validade de sua ação suplementar como aditivo de forragem de baixa qualidade. Foi utilizado o feno de soja perene (Glycine wightii) CV Tinarro. O produto que serviu de veículo para a monensina sódica foi o COBAN — 100 da Elanco Química Ltda., que contém 100 g de atividade de monensina por kg. O ensaio realizado no Departamento de Zootecnia da Escola de Veterinária/UFMG foi dividido em três períodos ou tratamentos: 1 — Feno de soja perene; II — Feno de soja perene mais 15 mg monensina/cab./dia.; III — Feno de soja perene mais 300 mg de nonensina/cab./dia. Foram utilizados nove carneiros adultos, sendo três fistulados no rúmen e distribuídos em bloco ao acaso com nove repetições. A monensina sódica não afetou significativamente (P < 0,05) o pH e as concentrações de amônia e proteína no rúmen. Ocorreu nas sucessivas horas após a alimentação, pequena ou nenhuma variação entre os tratamentos. Os ácidos orgânicos também não sofreram variações significativas (P < 0,05), porém houve uma tendência em elevar a concentração do ácido propiônico e reduzir a concentração do ácido acético. A concentração de glicose no sangue apresentou uma ligeira elevação enquanto a concentração de uréia foi reduzida pela adição de monensina, porém tais mudanças não foram significativas (P < 0,05).
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