CONTROLE QUÍMICO DO ÁCARO Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari-Tenuipalpidae), TRANSMISSOR DA LEPROSE EM CITROS
Resumo
A leprose dos citros está se tomando problema sério para a nascente citricultura causando desfolhamento e às vezes até a morte das plantas jovens de pomares em formação. Visando ao controle do ácaro da leprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939), o experimento foi realizado em uma propriedade com pomar em formação da variedade ‘Pera’, situada no município de Leopoldo de Bulhões - Goiás. Os tratamentos estabelecidos, expressos em dose do produto comercial por planta, foram: 1) binapacril (Acricid 40 CE, a 16 ml); 2) clofentezine (Acaristop 50 SC, a 2,0 ml); 3) clofentezine (Acaristop 50 SC, a 3,0 ml); 4) tefluron + binapacril (Nomolt + Acrid 40 CE, a 1,2 e 5,0 ml); 5) cyhexatin (Plictran 50 BR, a 3,2 ml); 6) avermectin + triona (Vertimec 18 CE + Triona B, a 3,0 ml e 25 ml, respectivamente); 7) testemunha. Estes tratamentos foram realizados em duas etapas. Na primeira, aplicaram-se os acaricidas isoladamente; na segunda, a cada tratamento foram adicionados 10 g/planta de adubação foliar da fórmula 20-36-20, contendo ainda Mg, S, B, Zn, Fe, Mn e Co. As avaliações foram realizadas antes e aos 7, 15 e 30 dias após a pulverização. Embora sem significância estatística, houve tendência de melhores resultados com os tratamentos 3, 4, 5 e 6 aos 7 dias após a pulverização, com 77,95; 77,20; 78,11 e 80,31% de controle respectivamente. Aos 15 e 30 dias todos os tratamentos apresentaram resultados superiores a 75% de controle. Salienta-se que nos tratamentos 5 e 6 da etapa que recebeu adubação foliar as plantas recuperaram-se da clorose com maior rapidez, quando comparados com os outros.
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