Validação intralaboratorial de metodologia para determinação de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em trigo e produtos derivados

Autores

  • Felipe Machado Trombete Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Tecnologia de Alimentos, Seropédica, RJ, Brasil.
  • Thaís Barbosa Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Tecnologia de Alimentos, Seropédica, RJ, Brasil.
  • Glória Maria Direito Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária, Seropédica, RJ, Brasil.
  • Marcelo Elias Fraga Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária, Seropédica, RJ, Brasil.
  • Tatiana Saldanha Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Tecnologia de Alimentos, Seropédica, RJ, Brasil.

Palavras-chave:

Triticum aestivum L., Aspergillus, micotoxinas, farelo de trigo, farinha de trigo integral.

Resumo

Aflatoxinas são substâncias carcinogênicas de ocorrência natural, extremamente tóxicas para humanos, que têm sido identificadas no trigo e em produtos derivados. O uso de métodos analíticos confiáveis para avaliar e monitorar tais contaminantes é de grande importância. Este trabalho objetivou validar, intralaboratorialmente, uma metodologia para a determinação de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, em grãos de trigo, utilizando derivatização pré-coluna e quantificação por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detecção por fluorescência (CLAE-DF). Três metodologias foram avaliadas e a que se adequou para tal propósito baseou-se na extração com clorofórmio, remoção dos interferentes por filtração, partição líquido-líquido com metanol-água-hexano e metanol-água-clorofórmio e derivatização pré-coluna com ácido trifluoracético. O método apresentou variação de repetibilidade inferior a 15% e recuperação na faixa de 70-110%, com limites de detecção e quantificação (0,6 µg kg-1 e 1,2 µg kg-1, respectivamente) inferiores ao nível máximo permitido pela Comissão Europeia (4,0 µg kg-1) e pela legislação brasileira (5,0 µg kg-1), para a presença de aflatoxinas em trigo e derivados. Por meio desta metodologia, foram quantificadas aflatoxinas em 20 amostras comerciais de grãos, farelo de trigo e farinha de trigo integral e refinada, destinadas ao consumo humano direto. Seis amostras (30%) foram positivas para aflatoxinas e todas apresentaram-se dentro do limite regulatório permitido pela legislação brasileira.

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Biografia do Autor

Felipe Machado Trombete, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Tecnologia de Alimentos, Seropédica, RJ, Brasil.

MSc em Ciência e Tecnologia de Alimentos/Discente de doutorado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/Departamento de Tecnologia de Alimentos

Thaís Barbosa Santos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Tecnologia de Alimentos, Seropédica, RJ, Brasil.

Departamento de Tecnologia de Alimentos/Discente de Engenharia de Alimentos

Glória Maria Direito, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária, Seropédica, RJ, Brasil.

Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária/Professor Adjunto

Marcelo Elias Fraga, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária, Seropédica, RJ, Brasil.

Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária/Professor Adjunto

Tatiana Saldanha, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Tecnologia de Alimentos, Seropédica, RJ, Brasil.

Departamento de Tecnologia de Alimentos/Professor Adjunto

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Publicado

20-08-2014

Como Citar

TROMBETE, F. M.; SANTOS, T. B.; DIREITO, G. M.; FRAGA, M. E.; SALDANHA, T. Validação intralaboratorial de metodologia para determinação de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em trigo e produtos derivados. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 44, n. 3, p. 255–262, 2014. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/25449. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciência e Tecnologia de Alimentos