VAZÕES ESPECÍFICAS MÍNIMAS PARA SECAGEM DO MILHO COM AR NATURAL EM BOTUCATU-SP
Resumo
Recomendam-se à secagem com ar natural vazões específicas suficientemente baixas, reduzindo a potência requerida pelo ventilador e contribuindo para o arrefecimento da sobressecagem. Através de modelos matemáticos de simulação foram determinadas as vazões específicas mínimas necessárias à secagem com ar natural do milho a granel, nas condições climáticas do município de Botucatu, no Estado de São Paulo, correspondentes aos meses de março a junho do ano de 1971, cujo potencial de secagem foi o mais drástico dentro de um período de 10 anos analisado. Foram considerados para o milho os teores de umidade inicial, base úmida, de 22%, 20% e 18%, obtendo-se os respectivos períodos de armazenamento seguro de 7, 11 e 29 dias, em função da temperatura média de 23,40C do mês de março de 1975, a mais elevada do período de 10 anos analisado. Outrossim, as médias empregadas, temperatura de bulbo seco e umidade relativa, foram obtidas a partir dos registros horários do termo-higrógrafo, localizado na Estação Meteorológica da Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, no Estado de São Paulo. Foi considerada somente a secagem seletiva dentro dos períodos diários das 9 às 17 horas, 9 às 18 horas e 8 às 18 horas, dada a impossibilidade de realização da secagem contínua, já que as condições de equilíbrio entre o ar e o grão não possibilitaram a redução do teor de umidade final ao nível recomendado ao armazenamento seguro. Constatou-se que a queda do teor de umidade de equilíbrio do grão em poucos pontos percentuais acarreta elevados decrementos nas vazões específicas mínimas requeridas. Outrossim, uma redução de poucas horas no período diário de operação do ventilador requer significativos incrementos nas vazões específicas mínimas para a realização da secagem dentro do tempo de secagem admissível.
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