Cultivo integrado de cultivares de soja e braquiária
Palavras-chave:
Glycine max, Urochloa ruziziensis, Urochloa brizantha, plantio direto, integração lavoura-pecuária.Resumo
A integração lavoura-pecuária (ILP) tem demonstrado benefícios tanto para a produção de grãos, quanto para a pecuária. O cultivo de espécies forrageiras entre duas safras de soja é uma forma importante de ILP, no Brasil. Este trabalho objetivou avaliar a produtividade de cultivares de soja resistentes ao glifosato, cultivadas em integração com espécies gramíneas do gênero Urochloa, em diferentes formas de manejo do capim. Foram conduzidos seis experimentos, constituídos pela combinação de três cultivares de soja (BRS 295 RR, BRS 316 RR e BRS 294 RR) e duas espécies de gramíneas forrageiras (Urochloa ruziziensis e Urochloa brizantha). Foram avaliados quatro tratamentos (soja em cultivo solteiro; forrageira em cultivo solteiro; cultivo integrado de soja e uma espécie forrageira, com aplicação de glifosato, para reduzir o crescimento das gramíneas; e cultivo integrado de soja e uma espécie forrageira, sem supressão do crescimento), em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Em cada experimento, foi utilizada somente uma cultivar de soja e uma espécie forrageira. As gramíneas foram semeadas nas entrelinhas da soja, aos 27 dias após a semeadura (DAS), enquanto a aplicação de glifosato, no tratamento com supressão das forrageiras, foi realizada aos 84 DAS da soja ou 57 DAS das forrageiras. A produtividade das três cultivares não foi significativamente afetada pela interferência das gramíneas, e a produção de massa seca da parte aérea, para as gramíneas cultivadas em integração, foi alta, embora com valores inferiores aos obtidos sem a interferência imposta pela soja.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.