AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL NA AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS DE MILHO PARA RESISTÊNCIA À LAGARTA DO CARTUCHO (Spodoptera frugiperda)
Palavras-chave:
Germoplasma exótico, autocorrelação espacial, modelos mistos, BLUPResumo
Foram gerados três compostos de milho (CRL-01, CRL-02 e CRL-03) entre materiais adaptados e materiais exóticos, com históricos de resistência à lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda). Famílias de irmãos germanos dos três compostos foram avaliadas para resistência à lagarta, usando uma escala de notas variando de 0 (sem danos) a 5 (cartucho destruído). O delineamento experimental usado foi o de blocos completos casualizados com duas repetições. Dois modelos foram considerados: um modelo com erros independentes e outro assumindo erros espacialmente correlacionados (análise espacial). Na análise espacial a matriz de covariâncias de resíduos (R) foi construída conforme a autocorrelação espacial detectada em cada experimento. O teste de Durbin-Watson foi usado para verificar presença da autocorrelação espacial entre parcelas, a qual foi altamente significativa. O alcance prático da autocorrelação espacial foi de cerca 1,5 m. A adoção da análise espacial permitiu uma melhoria no controle da variação local, resultando numa redução das estimativas das variâncias residuais e, conseqüentemente, num aumento dos coeficientes de herdabilidade estimados, com melhorias nos ganhos esperados com a seleção. O ordenamento das progênies foi alterado dependendo da escolha do modelo de análise. A analise espacial, nessas circunstâncias, foi mais apropriada que a análise com erros independentes.
PALAVRAS-CHAVE: Germoplasma exótico; autocorrelação espacial; modelos mistos; BLUP.
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