MÉTODOS DE INOCULAÇÃO DE PLÂNTULAS DE FEIJOEIRO PARA AVALIAÇÃO DE GERMOPLASMA QUANTO A RESISTÊNCIA A Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary
Resumo
O desenvolvimento de uma metodologia adequada à inoculação de plantas do feijoeiro com Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary é de grande importância para avaliação de genótipos quanto à resistência ao mofo branco. O objetivo deste trabalho foi testar a eficiência de três métodos de inoculação em diferentes partes da plântula de feijoeiro aos onze dias após a emergência. Uma suspensão de ascósporos, inoculada em plantas em estágio de floração, foi utilizada para validar os métodos testados. Os métodos constituíram da inoculação de folhas ou axilas foliares com discos de BDA contendo micélio do fungo e inoculação das hastes com palito colonizado pelo patógeno. Nove genótipos do gênero Phaseolus spp. e dois isolados de S. sclerotiorum (UnB 1.541 e UnB 1.547) foram utilizados para comparar os métodos. Após a inoculação, as plantas permaneceram em câmara de nevoeiro, com umidade aproximada de 100%, temperatura de 21±2oC e fotoperíodo de 12 horas de luz/ 12 horas de escuro. Permaneceram, então, dois dias para o método de inoculação das folhas com discos de BDA, quatro dias para o método de inoculação das axilas, e dez dias para os métodos de inoculação das hastes com palitos colonizados pelo patógeno e inoculação das flores com ascosporos. Após os períodos determinados para cada método, as avaliações foram realizadas, utilizando-se uma escala de notas variando de 1 a 9 (1= ausência de sintomas e 9= morte da planta). O método de inoculação nas axilas das plântulas, com discos de BDA contendo micélio do fungo, discriminou melhor os genótipos, apresentando resultados similares à inoculação de flores com ascósporos. O isolado UnB 1.541 apresentou maior agressividade e discriminou melhor os genótipos quanto a sua resistência ou suscetibilidade a S. Sclerotiorum.
PALAVRAS-CHAVE: Mofo branco; resistência genética; Phaseolus spp; método de inoculação.
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