Eficiência de óleos essenciais de canela e cravo-da-índia como sanitizantes na indústria de alimentos

Autores

  • Carolina Beraldo Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.
  • Natália Silva Daneluzzi Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.
  • Juliana Scanavacca Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.
  • Júlio Toshimi Doyama Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Instituto de Biociências, Departamento de Química e Bioquímica, Botucatu, SP, Brasil.
  • Ary Fernandes Júnior Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Instituto de Biociências, Departamento de Microbiologia e Imunologia, Botucatu, SP, Brasil.
  • Cristiane Mengue Feniman Moritz Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.

Palavras-chave:

Cinnamomum zeylanicum, Syzygium aromaticum, controle de micro-organismos.

Resumo

Os sanitizantes químicos tradicionais utilizados na indústria de alimentos apresentam, como desvantagem, o possível desenvolvimento de resistência e adaptação bacteriana, interferindo na eficiência bactericida mínima destes produtos. Os óleos essenciais com atividade antimicrobiana despertam grande interesse na indústria de alimentos, pela possível utilização como princípios ativos de sanitizantes. Esta pesquisa objetivou determinar a concentração inibitória mínima (CIM) dos óleos essenciais (OEs) de cravo-da-índia e canela contra bactérias Gram positivas (Staphylococcus aureus e Listeriamono cytogenes) e Gram negativas (Escherichia coli e Salmonella sp.) e compará-la com a CIM do hipoclorito de sódio, além de determinar a concentração bactericida mínima (CBM) dos OEs para L. monocytogenes. Foi utilizado o método da microdiluição e os OEs foram caracterizados, quimicamente, por cromatografia gasosa - espectrometria de massa. Os componentes principais dos OEs de canela e cravo-da-índia foram o cinamaldeído (67,58%) e o eugenol (77,58%), respectivamente. A CIM do OE de canela foi de 0,04%, para as bactérias Gram positivas, e < 0,02%, para a bactérias Gram negativas. O OE de cravo-da-índia teve CIM de 0,04% para Salmonella sp., 0,06% para E. coli e S. aureus e 0,08% para L. monocytogenes. Para todas as bactérias testadas, a CIM do hipoclorito de sódio foi > 0,2%. A CBM para L. monocytogenes, no OE de cravo-da-índia, foi de 0,18% e o OE de canela destacou-se por apresentar CBM < 0,02%, demonstrando a possibilidade do uso destes OEs, principalmente o de canela, como princípios ativos de sanitizantes.

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Biografia do Autor

Carolina Beraldo, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.

Departamento de Tecnologia

Natália Silva Daneluzzi, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.

Departamento de Tecnologia

Juliana Scanavacca, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.

Departamento de Tecnologia

Júlio Toshimi Doyama, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Instituto de Biociências, Departamento de Química e Bioquímica, Botucatu, SP, Brasil.

Departamento de Química e Bioquímica

Ary Fernandes Júnior, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Instituto de Biociências, Departamento de Microbiologia e Imunologia, Botucatu, SP, Brasil.

Departamento de Microbiologia e Imunologia

Cristiane Mengue Feniman Moritz, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Tecnologia, Umuarama, PR, Brasil.

Departamento de Tecnologia

Área: Ciência e Tecnologia de Alimentos

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Publicado

10-12-2013

Como Citar

BERALDO, C.; DANELUZZI, N. S.; SCANAVACCA, J.; DOYAMA, J. T.; FERNANDES JÚNIOR, A.; MORITZ, C. M. F. Eficiência de óleos essenciais de canela e cravo-da-índia como sanitizantes na indústria de alimentos. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 43, n. 4, p. 436–440, 2013. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/23250. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciência e Tecnologia de Alimentos