ARROZ DE TERRAS ALTAS EM ROTAÇÃO COM SOJA
Palavras-chave:
Aiveca, arado escarificador, grade aradora, macronutriente, micronutrienteResumo
Este trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento do arroz de terras altas em solos usados com monocultura da soja, sob diferentes preparos e doses de nutrientes, e os efeitos desses fatores sobre o cultivo subsequente da soja. Os tratamentos consistiram de três doses de macronutrientes (zero; 100 kg.ha-1 e 300 kg.ha-1 da fórmula comercial 4-30-16), na ausência ou presença de adubação com micronutrientes (20 kg.ha-1 de sulfato de zinco; 50 kg.ha-1 de FTE BR 12 e 50 kg.ha-1 de sulfato ferroso). Conduziram-se experimentos sob três sistemas de preparo do solo (aração com grade aradora, com arado escarificador e com arado de aiveca). A análise conjunta dos experimentos mostrou que a aração com aiveca proporcionou produtividade média de 3.077 kg.ha-1, superior em 9% e 26% às obtidas com aração com arado escarificador, 2.823 kg.ha-1, e com grade aradora, 2.440 kg.ha-1, respectivamente. Os tratamentos de macro e micronutrientes não afetaram a produtividade do arroz. Os diferentes tipos de preparo de solo e doses de nutrientes aplicados à cultura do arroz não afetaram os teores de macro e micronutrientes e o pH do solo, nem o comportamento agronômico da cultura da soja conduzida na mesma área, no ano seguinte. A soja produziu, em média, 2.600 kg.ha-1. Considerando os apectos lucratividade e sustentabilidade, recomenda-se que o arroz cultivado após a soja, sob o preparo de solo com arado de aiveca, seja adubado com 100 kg.ha-1 da fórmula comercial 4-30-16, sem a aplicação de micronutrientes.
PALAVRAS-CHAVE: Aiveca; arado escarificador; grade aradora; macronutriente; micronutriente.
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