Germinação de sementes de Urochloa ruziziensis em função da disponibilidade hídrica do substrato e teor de água das sementes
Palavras-chave:
Forrageira tropical, polietilenoglicol, qualidade fisiológica de sementes.Resumo
O estresse hídrico e o grau de umidade das sementes podem afetar as primeiras fases da germinação e prejudicar o pleno estabelecimento de pastagens. Objetivou-se avaliar o efeito de potenciais hídricos do substrato e do teor de água das sementes, na germinação de sementes de Urochloa ruziziensis, e verificar a ocorrência de possíveis danos, por embebição, às sementes. Os tratamentos foram constituídos de sementes com teores de água de 9,5%; 11,3%; e 14,6%, submetidas aos seguintes potenciais hídricos no substrato, simulados com soluções aquosas de polietilenoglicol 6000 (PEG 6000): 0,0 MPa (PubMed controle); -0,1 MPa; -0,2 MPa; -0,3 MPa; e -0,4 MPa. As seguintes características foram utilizadas para avaliar o potencial fisiológico das sementes: percentagem e primeira contagem de germinação, comprimento da parte aérea e raiz e massa fresca das plântulas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Todas as características avaliadas foram influenciadas negativamente pela redução nos potenciais hídricos, entretanto, as sementes de U. ruziziensis com teores de água de 11,3% e 14,6% apresentaram maior germinação e crescimento de plântulas, em condições de diminuição de disponibilidade hídrica. Apesar da redução nos índices avaliados com a deficiência hídrica, a extensão dos danos em sementes foi determinada pelo teor de água das sementes e pela severidade do estresse hídrico.
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