EFEITOS DE ALGUMAS DROGAS SISTÊMICAS NO CONTROLE PREVENTIVO DO MAL DO PANAMÁ (Fusarim oxysporum f. sp. Cubense (Ef.) Sn. & H.) DA BANANEIRA (Musa sapientum L.)
Resumo
Com o objetivo de estudar o efeito de algumas drogas sistêmicas sobre o fungo Fusarium oxysporim f. sp. cubense (Ef.) Sn. & H. em tecido de rizoma de bananeira do cultivar Maçã (Musa sapientum L.) foi montado um experimento em solo sob cerrado, anteriormente coberto por vegetação natural. Testou-se o efeito do Benlate (benomyl) e do Plantvax (oxamyl), ambos nas doses de 0,1, 0,2 e 0,5%, do Mycostatin (nistatina) nas doses de 0,02, 0,05 e 0,1% e da combinação Mycostatin + Neantina solúvel (cloreto de metoxi-etil mercúrio 3,7%) nas dosagens de 0,02 + 0,15%, 0,05 + 0,3% e 0,1 + 0,5% em banho de imersão dos rizomas Infectados por um período de 10 minutos. Foram usados rizomas com infecção natural pelo patógeno. O delineamento experimental usado foi a casualização completa, com 26 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela foi constituída de 4 plantas (covas). Os resultados observados em fevereiro de 1974, revelaram a incidência do ‘Mal do Panamá' indiscriminadamente sobre plantas de todos os tratamentos, demonstrando portanto que nenhum deles foi suficientemente eficaz para erradicar o patógeno estabelecido no tecido do rizoma. Sugeriu-se que a falta de absorção, devida à mutilação de raízes, e a precária penetração dos fungicidas do rizoma, tenham sido responsáveis pelos resultados de insucesso no controle da enfermidade. Concluiu-se que, nas condições em que foram conduzidas essas experiências, e com essa metodologia de aplicação do princípio ativo do fungicida e preparo do rizoma, o controle dessa doença não é possível, nem viável. São sugeridas modificações de procedimento em experiências futuras.
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