CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, FÍSICA E MINERALÓGICA DE ESTÉREIS E REJEITO DA MINERAÇÃO DE FERRO DA MINA DE ALEGRIA, MARIANA-MG
Palavras-chave:
Mineração de ferro, caracterização de estéreis e rejeitoResumo
Em área sob influência da mineração de ferro, na Mina de Alegria, em Mariana-MG, coletaram-se amostras de quatro materiais, constituídos de três diferentes estéreis, que, para identificação, foram denominados filito, solo e saprolito e um rejeito da mineração, com o objetivo de caracterizá-los química, física e mineralogicamente. Os materiais (rejeito, solo, rocha e filito) são pobres em macro e micronutrientes, apresentam baixo teor de carbono orgânico e características físicas que dificultam o desenvolvimento do sistema radicular de plantas. Apresentaram altos valores de densidade do solo e de partículas, que estão relacionados à presença de minerais pesados em suas composições mineralógicas, principalmente os minerais de ferro. Os materiais estudados, à exceção do filito, apresentaram alta quantidade de areia: mais de 50% do total. O filito apresenta maior capacidade de retenção de água, mas, para revegetação pode proporcionar excesso de água, além de propiciar a formação de uma crosta na superfície devido ao alto teor de silte. A mineralogia das frações argila, silte e areia do saprolito, do solo e do rejeito é basicamente formada por goethita, hematita e quartzo. O filito apresenta, além destes minerais, caulinita, microclínio, gibbsita e mica.
PALAVRAS-CHAVE: Mineração de ferro; caracterização de estéreis e rejeito.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.