Plantas de cobertura no desenvolvimento de picão-preto
Palavras-chave:
Bidens pilosa L., Urochloa ruziziensis (R. Germ. & Evrard) Morrone & Zuloaga, Crotalaria ochroleuca G. Don., Crambe abyssinica Hochst, Fagopyrum tataricum Gaertn.Resumo
Estudos para identificar espécies de cobertura com potencial para o plantio direto e as quantidades mínimas de biomassa requeridas para reduzir a emergência e desenvolvimento de plantas daninhas em lavouras de cereais podem representar importante ferramenta no manejo integrado de plantas daninhas. Assim, este trabalho objetivou avaliar a inibição da emergência e do crescimento de plantas de Bidens pilosa, utilizando-se diferentes níveis de fitomassa de plantas de cobertura sobre a superfície do solo. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, de dezembro de 2011 a março de 2012, em Bom Jesus (PI), sendo utilizado delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (6x5)+1, constituído por seis plantas de cobertura e cinco níveis de fitomassa sobre o solo, mais um tratamento controle, sem cobertura de solo. As espécies avaliadas foram Pennisetum glaucum (cultivares ADR 7010 e ADR 300), Crotalaria ochroleuca, Urochloa ruziziensis (syn. Brachiaria ruziziensis), Crambe abyssinica e Fagopyrum tataricum, em cinco níveis de fitomassa correspondentes a 4,0 t ha-1; 8,0 t ha-1; 12,0 t ha-1; 16,0 t ha-1; e 20,0 t ha-1. Urochloa ruziziensis e Fagopyrum tataricum se destacaram no controle de B. pilosa, sendo que 4,0 t ha-1 de fitomassa seca destas espécies foram suficientes para promover redução no número total de plantas emergidas, índice de velocidade de germinação, fitomassa seca da parte aérea, área foliar, fitomassa seca de raízes e volume de raízes de B. pilosa.
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